segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

HAPPY TOWN

"Presentear com bichinhos de pelúcia pode ser muito divertido!"


E umas das coisas que mais me encanta na hora de ganhar presente, sem dúvida são os bichinhos de pelúcia, principalmente os que o meu namorado me presenteia.
Na Happy Town - loja de brinquedos inspirada no modelo americano de customização de pelúcias - esses bichinhos podem ser totalmente personalizados.
Batizados de Amigos, os bichinhos de pelúcia da marca podem ser criados passo a passo, em 10 máquinas cenográficas.
Os passos para criar o seu bichinho vão desde a espécie do animal, roupa, perfume, acessórios, mensagem (pode ser gravada com a própria voz do comprador), até a escolha da característica principal de sua personalidade.
Ele pode ser honesto, corajoso, alegre, bem humorado, companheiro e ter muitas outras qualidades, que vêm descritas na certidão de nascimento!

Eu ganhei uma Rena (homem...rsrsrs) que está vestido de Papai Noel do meu namorado, é lindo e eu amei de paixão!!!

Eu batizei ele com o nome de RENNO, nasceu no dia 24 de Dezembro de 2008, tem 38 cm de altura, pesa 255 g e a sua principal qualidade é o bom-humor.

Ficou com vontade de fazer ou ganhar um?
Mais informações visite o site http://www.happytown.com.br/
Eu juro que não me pagaram nada pela propaganda...rsrsrsr
Mas deveriam...

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

É POSSÍVEL LER NA ESCOLA?

Por Marcela Patutti


Esta aí uma questão a ser refletida a fundo. O que nos leva a destacar que muitas vezes o modo de como a leitura é trabalhada na escola, faz com que muitas crianças assustem e se distanciem da mesma.
Então, é importante que a escola descubra meios de como criar um ambiente propício à leitura, para que as crianças vejam de um modo diferente e prazeroso. E o professor também pode ser o intérprete das leituras para que seus alunos possam ler através dele.
Quando se faz da escola um lugar propício à leitura, acaba abrindo novos rumos para que todos se tornem cidadãos da cultura escrita.
Portanto, é muito importante que se trabalhe vários livros com as crianças de diferentes gêneros, afim de que percebam as diversas maneiras de ler, interpretar, aprender, sendo então, fazendo o uso de textos bem elaborados.
Contudo, vale lembrar que alguns fatores levam a leitura a ser vista como impossível na escola, como por exemplo, o fato de que somente o professor tem direitos deveres que só ele pode exercer e que seus alunos devem exercer outras funções.
Sendo assim, fica claro que o aluno também deve exercer direitos e deveres privativos do professor, afim de que possa chegar a ser leitor.
Sabe-se que a leitura na escola é um objeto de ensino e que para se tornar um objeto de aprendizagem é necessário que desperte nos alunos, algum sentido, alguma função para que a realização seja vista com sucesso, sendo importante mostrar os diversos usos que a leitura tem na vida social. Ou seja, ensinando para que as crianças aprendam algo sobre a prática social da leitura e fazer com que cumpra um objetivo que tenha sentido ao que o aluno procura.
Com isso, é importante trabalhar com os projetos de interpretação, que levam a alcançar vários resultados a leitura, como: o ler para resolver um problema prático, para se informar sobre um assunto de interesse, para escrever, para buscar informações necessárias por algum motivo, ou até mesmo ler pelo simples prazer de descobrir, imaginar e criar.
Portanto, a leitura é vista e utilizada para diferentes modalidades, em diferentes situações, utilizando um mesmo tipo de texto. Ou seja, esta diversidade de modalidades de leitura, de propósitos, de textos e até mesmo a combinação entre eles, são muito necessários quando se opta por mostrar a leitura na escola conservando sua natureza, sua complexidade como prática social.
Porém, um fator que mostra-se com grande peso, é o tempo que se tem para desenvolver e colocar em prática todos os conteúdos que são importantes, e com isso, é importante saber ter flexibilidade com as durações didáticas, criando condições que organizem diferentes modalidades como: ao trabalhar com projetos, que oferece contextos nos quais a leitura ganha sentido e aparece como uma atividade complexa, para conquistar um objetivo, o que permite uma boa organização do tempo; as atividades permanentes, que são feitas a cada quinze dias ou semanal, oferecendo um contato profundo com um texto específico em cada ano escolar, afim de comunicar certos aspectos do comportamento do leitor; as seqüências de atividades, que permitem ler com os alunos diferentes exemplos de um mesmo gênero e subgênero, obras de um mesmo autor, o que também permite ampliar o conhecimento de diferentes textos sobre um mesmo tema; as situações independentes, que podem ser vistas em dois subgrupos, sendo elas: as situações ocasionais, que cabe ao professor encontrar um texto para compartilhar com os alunos ou até mesmos os próprios alunos que podem propor a leitura de algum texto; e as situações de sistematização, que são independentes pelo fato de não ajudarem a alcançar objetivos em relação a elaboração de um projeto ou produto.
Contudo, a distribuição do tempo didático, favorece a apresentação da leitura pela escola, como uma prática social complexa e a apropriação progressiva dessa prática feita pelos alunos.
Portanto, tais atividades devem fazer com que os alunos se apropriem da linguagem que se escreve, para perceberem a diferença do oral-convencional, dos diversos gêneros da escrita, estrutura, vocabulários, afim de que aprendam a ler e escrever autonomamente. E com isso, muitas vezes o papel do professor é de mediador, lendo diferentes textos para os alunos ou até mesmo escrevendo o que eles produzem e dita. E em outras situações, a leitura coloca os alunos em contato com textos para buscar informações, do mesmo jeito que a escrita coloca as crianças a produzirem textos por si mesmos, com o desafio da linguagem que se escreve e como fazer para escrever.
Sendo assim, formar leitores autônomos, é capacitar os alunos para que possam decidir quando estão corretos e incorretos perante sua interpretação, oferecendo a eles, oportunidades de construir estratégias de autocontrole de leitura. Porém, sabe-se que o professor tem a última palavra, mas que seu juízo de validação só seja feita depois dos alunos terem tido a oportunidade de validar por si mesmos.
Quanto ao papel de leitor, é preciso que o professor encarne os comportamentos na aula, oferecendo aos seus alunos, a oportunidade de participar de atos de leitura que ele está fazendo, estabelecendo com elas uma relação de leitor para leitor, para que com isso, consiga mostrar as crianças os comportamentos que são típicos do leitor.
Afinal, quando o professor lê para as crianças, ele ensina como se faz para ler, ele interpreta o papel de leitor e dá um significado a palavra ensinar, ele cria muitas situações nas quais lê diferentes tipos de textos. E vale ressaltar que esta leitura é mais importante quando as crianças ainda não sabem ler de forma eficaz.
Porém, o professor sempre continuará lendo textos, não com tanta freqüência, mas para comunicar aos alunos a importância que tem a leitura.Portanto, quando consegue uma mudança qualitativa do tempo didático, conciliar a necessidade de avaliar com as prioridades do ensino e da aprendizagem, distribuir responsabilidades entre professor e alunos, em relação a leitura para formar leitores autônomos, desenvolver na escola e na aula, projetos que dêem sentido a leitura, fazendo com que a escola se torne um microssistema de leitores e escritores, onde participem as crianças, pais e professores, com certeza será possível ler na escola!